segunda-feira, 4 de maio de 2020

Fox - San Francisco Session (1969-1970)


A cena de São Francisco foi conhecida pelas bandas de rock psicodélico, principalmente na segunda metade da década de 1960. De lá, muitas bandas surgiram para a fama como Greatuful Dead, The Doors, a cantora Janis Joplin entre tantas outras que, com seu som lisérgico, repleto de experimentação, com o pano de fundo da paz, do “flower power” e a oposição ao conservadorismo da sociedade e a Guerra do Vietnã, edificaram o rock da época.

Eram tempos de contracultura, dos psicotrópicos abrindo as portas da percepção, parafraseando a grande obra de  Aldous Huxley, dando margem a criatividade sem arestas e filtros. Mas, como todas as épocas da história do rock n’ roll, também produziram algumas bandas que ficaram no campo do obscurantismo, do esquecimento, da precocidade da sua existência, bandas que pereceram não pelo fato de teremsido ruins, sonoramente falando, algumas, admitamos, foram, mas pelo fato de seguir  à margem do status quo da música, da indústria fonográfica, bandas lançadas a sua própria sorte por seguir seus instintos, sua criatividade pura e genuína.

Porém, por mais obscuras que sejam, temos a sorte que, nos dias de hoje, temos pequenos selos, gravadoras abnegadas que relançam tais bandas, que assume o risco de gravá-las, em prol da “democracia do som”, da arte nas suas mais variadas personificações. 

A FOX, banda locada na cena de São Francisco, é um exemplo dessas bandas marginais, com uma sonoridade peculiar para uma época que a psicodelia imperava, a “moda” que ecoava nas ruas daquela cidade. Era uma banda rara e obscura, uma música pesada, poderosa, agressiva, um hard blues cru, típico do início dos anos 1970, que definitivamente esmurrou a porta do psicodélico em uma época em que a cena estava no auge, com direito a Woodstock e tudo o mais. 

A Fox veio das entranhas de outra banda pouco conhecida e com fim precoce e também oriunda de São Francisco, chamada Day Blindness, esta formada em 1967, que contava à época com Felix Bria nos teclados e vocal, o baterista Dave Mitchell e o guitarrista Gary Pihl.

Fox

Essa banda gravou um álbum em 1968, com o sugestivo nome “Day Blindness”, ganhando até relativa notoriedade tornando-se frequentes, inclusive, com performances no Fillmore de Bill Graham, no Ballroom Avalon e também algum destaque em shows gratuitos no Golden Gate Park. Mas Mitchell foi substituído por Roy Garcia, na bateria, com Bria também saindo e dando lugar ao Johnny Vernazza. Essa passaria ser a encarnação da Fox. 

"Day Blindness" (1968)

Embora seja uma continuação do falecido Day Blindness, a Fox foi uma banda diametralmente distinta, tanto na formação de seus músicos, permanecendo apenas o guitarrista Gary Pihl, assumindo também os vocais, como também o nome e principalmente a sonoridade, sendo mais direta, visceral e pesada, enquanto o Day Blindness em uma proposta mais psicodélica e experimental. 

Então são bandas totalmente diferentes, e sem dúvida essa era a intenção de seus integrantes: se desvencilhar da não tão antiga banda, de um passado não tão distante. O álbum da Fox, de nome “San Francisco Session”, foi gravado entre 1969 e 1970 e começa já avassalador com a faixa “Susie S. Kalator” com riff ao estilo heavy metal de vanguarda seguidos de retumbantes solos de guitarra altos e bem elaborados, com boas alternâncias rítmicas. 

"Susan S. Kalator"

“Sun City” começa mais introspectiva e irrompe em blues rock pesado e cadenciado, nos brindando mais a frente com um hardão setentista típico e infalível. “I Can’t Take It” tem também uma levada bluesy lembrando um pouco a canadense Steppenwolf, bem dançante e pesada, em revezamento. 

"Sun City"

Já “Keep on Livin’ this Way” segue a proposta da faixa anterior com o blues rock no protagonismo com um vocal e backing vocal arrebentando com destaque para a guitarra “chorando” solos lindos. “I Was Alone” vem com o hard rock mais cru e despretensioso, com destaque para a guitarra dando o tempero ao som. 

"I Was Alone"

O álbum fecha com “Geraldine”, um pouco introspectiva na sua introdução e aos poucos vai “ganhando vida” e substância com um vocal mais trabalhado e potente, com bom alcance e solos de guitarra poderosos, certamente uma das melhores faixas desse trabalho. 

"Geraldine"

A Fox, embora tenha criado um álbum avassalador que contribuiu para botar a “porta” do psicodelismo no chão com a sua potência bélica sonora, não prosseguiu dando fim a sua curta e precoce história. O guitarrista Gary Pihl mais tarde foi para a conhecida banda Boston e tocando nos anos 1990 com Sammy Hagar, que figurou no Montrose e Van Halen. O baterista Roy Garcia mais tarde foi membro da banda Gold, uma banda punk e de garage que também era de São Francisco. A Fox sem dúvida é um dos melhores “power trio” da história obscura do rock.



A banda:

Gary Pihl na guitarra e vocal
Johnny Vernazza no baixo
Roy Garcia na bateria

Faixas:

1 - Susie S. Kalator
2 - Sun City
3 - I Can’t Take it
4 - Keep on Livin’ this Way
5 - I Was Alone
6 - Geraldine




Lucifer Was - Underground and Beyond (1997)


Esse “clássico” obscuro vem dos Nórdicos, vem da Noruega! Uma área fria, gélida da Europa que fervilha para a cena rock, uma diversidade que irrompe em grandes bandas, muito delas obscuras que, rejeitadas, precisam, como pré-requisito, estar no polo da música do Velho Mundo como a Inglaterra, para ter reconhecimento.  Uma das primeiras bandas de rock daquele país e que, com muita galhardia, dedicação e respeito pela sua essência e música sobreviveu as agruras do vilipêndio da indústria fonográfica, ao esquecimento e que, com muita dificuldade, sobrevive atualmente sem se corromper as maravilhas perigosas do dinheiro que o mundo pop, totalmente descartável e perecível, impõe as bandas. Falo do Lucifer Was e o seu primeiro álbum lançado em 1997, “Underground And Beyond”. Agora vem a pergunta: Como pode ser o Lucifer Was uma das primeiras bandas de rock da Noruega e lançar seu primeiro álbum somente em 1997? A resposta: dedicação, crença, amor incondicional a música e persistência.


Lucifer Was


O Lucifer Was remonta o longínquo ano de 1969, sua história é digna de um livro, mas que conta as dificuldades de muitas bandas em mostrar, disseminar a sua arte. Foi formada na cidade de Oslo e se chamava originalmente de Ezra West, nome extraído da literatura inglesa. Mas, como era difícil de pronunciar, passou a se chamar Lúcifer. Mas havia bandas que tinham o mesmo nome então mudaram novamente seu nome para Lucifer Was que, traduzindo, significa “Era Lúcifer”. O Lucifer Was na época era formado pelo guitarrista Thore Engen e o baixista Einar Bruu, que se conheceram, ainda crianças e criaram fortes laços de amizade. E que se juntaram a Kai Frilseth, Tor Langbråten e Arild Larsen, que também tocavam juntos. Arild e Bruu tocavam baixo, então Arild saiu da banda e entrou Dag Stenseng, que além de vocalista era flautista. O Lucifer Was começou a se apresentar em festivais na Noruega e até conseguiu relativo sucesso, entre os anos de 1970 e 1974, mas não conseguiam gravadora para registrar oficialmente suas composições, que eram gravadas em fitas demo apenas.

Lucifer Was nos primórdios em uma apresentação ao vivo

Ainda em meados dos anos 70, o Lucifer Was decidiu pôr fim às atividades, com a saída de Jan Ødegård. Em 1995, portanto, Einar Bruu, o baixista, revisitou aquelas fitas e percebeu que era muito bom, o material era bom, então. Então reuniu os seus antigos amigos, exceto Jan Ødegård que não quis participar, para realizar alguns shows e despertou o interesse de alguns empresários de gravadoras que decidiu, finalmente, depois de décadas no ostracismo, contratar a banda saindo o seu debut, o excelente “Underground and Beyond”, em 1997. A capa é uma incógnita. Parece um anjo obscuro entrando em uma caverna ou de frente para um túnel, algo bem intangível aos olhos, abstrato, como uma manifestação artística marginal, dando ao espectador e o ouvinte a capacidade de chegar a sua própria conclusão do que vê, uma arte gráfica tão obscura quanto o seu som.


"Underground and Beyond"

As faixas desse álbum eram as músicas das velhas fitas demo, mas gravado com a tecnologia da década de 90, mas a essência estava lá. A formação, portanto, que gravou “Underground and Beyond” foi: Thore Engen na guitarra e vocal, Dag Stenseng na flauta e vocal, Anders Sevaldson na flauta e backing vocals, Einar Bruu no baixo e Kai Frilseth na bateria. O som do Lucifer Was é difícil de se catalogar, de se rotular, ainda bem, afinal uma banda que preza pela inquietude criativa tem de alçar voos cada vez maiores e não se permitir repetir a cada trabalho e assim é o Lucifer Was. A banda flerta com progressivo, hard rock e com pitadas inclusive de heavy metal. Analisem a possibilidade de uma banda que te remeta ao Jethro Tull e o peso do Black Sabbath! Assim é o Lucifer Was genericamente falando. Essas referências são percebidas, ou melhor, ouvidas nas faixas inaugurais "Teddy’s Sorrow" e "Scrubby Maid” que mostra uma curiosa e fantástica simbiose entre guitarra e flauta, dando uma dose generosa de peso e suavidade. 


Lucifer Was - "Teddy's Sorrow"

Em “Song for Rings” permanece o som da guitarra e das flautas, mas em “Out of the Blue” tem uma levada bem cadenciada e a melodia de flautas "harmoniza" muito bem com a guitarra.


Lucifer Was - "Out of the Blue"


“The Green Pearl” é certamente a mais pesada do álbum e lembra muito Black Sabbath, mas com nuances evidentes de rock progressivo, com alternâncias rítmicas e muito virtuosismo instrumental.


Lucifer Was - "The Green Pearl"

Tarabas” tem uma atmosfera sombria e lembra, sobretudo nos riffs, também lembra o Sabbath. Com “Fandango” tem aquele clima bem hardão setentista clássico, bem pesadão com a mesma proposta de "Tarabas", sendo bem introspectiva. “The Meaning of the Life” conta com riff bem marcante e pegajoso.


Lucifer Was - "The Meaning of the Life"

“Light My Cigarette” vem esmurrando a porta, pesada, com riffs pegajosos e agressivos de guitarra, tendo momentos de suavidade com a flauta com um lindo trabalho vocal, limpo e de grande alcance. Neste faixa percebemos um pouco de heavy metal também. Na sequência tem "In the Park" corroborando um salutar duelo entre guitarra, com riffs sombrios e flautas que cadenciam suavidade e frenesi descontrolado. “Asterix” fecha o álb um com uma sonoridade mais contemplativa, introspectiva, uma balada poderosa com riffs e solos fantásticos. O Lucifer Was é uma banda que sempre respeitou a sua história, um verdadeiro exemplo para essas bandas volúveis de hoje em dia que mudam de acordo com a maré a sua vertente musical. A formação da banda sofreu muitas alterações e atualmente tem, como remanescentes, Thore Engen e Einar Bruu em um total de nove pessoas no palco, com quatro músicos como convidados. Até hoje está na ativa e lançando grandes álbuns protagonizando grandes capítulos de sua longeva e persistente história.




A banda:

Thore Engen na guitarra e vocal
Dag Stenseng na flauta e vocal
Anders Sevaldson na flauta e backing vocals
Einar Bruu no baixo
Kai Frilseth na bateria

Faixas:

1 - Teddy's Sorrow
2 - Scrubby Maid
3 - Song For Rings
4 - Out of the Blue
5 - The Green Pearl: 
      - The Mountain King
      - Fairy Dance
      - Belongs to the Sky
      - Pearlhall
6 - Tarabas
7 - Fandango
8 - The Meaning of Life
9 - Light My Cigarette
10 - In the Park
11 - Asterix




Troya - Point of Eruption (1976)


A Alemanha é um universo sonoro a ser explorado. Com essa afirmativa o título “Luz ao Rock Obscuro” precisa ser praticado entre os audiófilos que não se sentem saciados com as músicas e bandas consagradas e radiofônicas. 

E, com base nesse garimpo sonoro, sempre suscitamos a seguinte pergunta: Como bandas com tanto talento, feeling e qualidade lançam poucos álbuns, tem uma vida curta e perecem? Apesar de ser uma pergunta simples e direta, é muito complexa e que fomenta algumas especulações: sonoridade incompreendida, pouco comercial, mensagens nas suas letras “pouco ortodoxas” etc. 

O fato é que infelizmente o rock, ao longo das décadas vem sofrendo da doença do conservadorismo e que não são encaradas, nas suas mais diversas encarnações, como uma manifestação artística e como tal, merece ser “evocada” nas suas mais diversas personificações. 

Mas por outro lado, temos que reverenciar os pequenos selos, as gravadoras alternativas que, abnegadas, divulgam, lançam, relançam essas bandas empoeiradas, vilipendiadas, esquecidas pelo tempo e de fãs igualmente dedicados que divulgam em seus canais de compartilhamento, disseminando a boa música sem arestas e visões pré-concebidas. 

Explicações e tentativas de compreensão à parte, um exemplo clássico do que se foi ponderado até aqui vem, como disse, da Alemanha e se chama TROYA com o seu único álbum, de 1976, chamado “Point of Eruption”. 



Troya

O Troya foi formado em 1972  na cidade de Werne an der Lippe por Elmar Wegmann, Klaus Pannewig e Wilhelm Weischer, mas se chamava "Drastic". Eles mudaram o nome da banda e parte da sua formação quando gravaram “Point of Eruption” que contavam com os seguintes músicos: Elmar Wegmann na guitarra, vocal e flauta, Klaus Pannewig na bateria e vocal, Wihelm Weischer no baixo e Peter Savelsberg no órgão, mellotron e piano. 


Trata-se de uma banda muito rara, pouco se fala sobre a mesma, mas, quando a descobri, e observei a arte gráfica do seu álbum, mesmo que virtualmente, é perceptível a forma quase que “artesanal” que fora feito, de forma claramente manufaturada e caseira.

As poucas informações dão conta que foi praticamente uma concepção auto financiada, sendo lançado, em 1976 por um pequeno selo chamado "Forder Turm". Não se sabe também quantas cópias foram produzidas, mas, com os baixos recursos disponíveis para o lançamento, certamente devem ter sido pouquíssimos álbuns.



“Point of Eruption” é um álbum com a predominância do genuíno rock progressivo, com uma riqueza instrumental com o destaque do órgão e mellotron e uma base sólida e consistente de guitarra. É caracterizado com um som soturno, introspectivo e sombrio que flerta ainda com o hard rock e o progressivo sinfônico, sendo cantado em inglês com um forte sotaque alemão. 

E pelo órgão e mellotron dominarem, predominarem, me remete, a sonoridade do Troya, a música celta, a música barroca, sendo um tanto quanto incomum quando foi concebido em meados dos anos 1970, daí a dificuldade de conseguir disseminar, divulgar esse trabalho à época, por ser incompreendida e inviável sob o aspecto comercial.

Todas as faixas, que totalizam apenas 32 minutos de duração, são majoritariamente instrumentais e sim, de alta qualidade, melancólico, dramática, carregada de emoção e, mesmo que, em alguns momentos denotem exageros por conta disso, denuncia também a competência de seus músicos e os vocais, cantados em inglês, dão um caráter distinto a toda essa "sopa" instrumental, adicionando temperos carregados de forte emoção.

O álbum começa com a faixa “She”, um típico prog rock com pitadas generosas de space rock lembrando bandas como Eloy na sua fase áurea do álbum “Ocean”, por exemplo. Talvez vislumbrando essa faixa por esse prisma, observa-se também um viés extremamente psicodélico, um flerte entre ambientes sinfônicos e lisérgicos! Definitivamente arranjos e melodias muito bem executadas.


"She"

“Battle Rock” conta com uma atmosfera introspectiva, uma camada viajante de teclados e um piano que suaviza, traz leveza a música, uma linda e poderosa balada. Traz passagens melancólicas suaves e sombrias que lembram um Pink Floyd pós Syd, com pegadas mais experimentais.

"Battle Rock"

“Chromatik” traz um hard rock inusitado, inundado em agressivos solos de guitarra elaborados e marcantes, com eufóricas linhas de teclados, dando força e consistência a música e corroborando que ideias podem ser concebidas, de forma excelente, mas simples.

"Chromatik"

“Festival” segue a proposta da faixa anterior com uma pitada generosa de hard, de prog e sinfônico, que remete ao já comentado barroco, algo de pagão e antigo nessa faixa intriga de forma maravilhosa.

"Festival"

“Sinclair” é uma belíssima faixa instrumental seguindo uma premissa floydiana com solos longos e bem elaborados de guitarra com uma “cozinha” (baixo e bateria) muito bem entrosada. Uma melodia suave, linda e triste, algo de melancólico a domina, dominada também pelo arcaico som do sintetizador, tendendo também para caminhos mais jazzísticos, tornando a faixa complexa, mas orgânica, porque denuncia a capacidade instrumental de seus músicos.

"Sinclair"

Fecha com “Choke” com grande influência de seu compatriota mais famoso, o Eloy, trazendo muito hard rock com linhas de baixo bem marcado e o teclado dando o “tempero”, mostrando o princípio basilar do prog rock: muita alternância rítmica. Traz passagens rítmicas variadas e, de uma forma, torna a faixa mais animada, solar, diria. Solos de guitarra agitam, torna tudo mais elétrico, intenso.

"Choke"

A banda, logo após o lançamento de seu álbum, encerrou as suas atividades e não se sabe o fim de seus músicos. O fato é que à época o álbum, incompreendido em suas vertentes sonoras arrojadas e pouco usual naqueles tempos de um punk rock mais pop e a disco music colorindo e enchendo os bolsos dos empresários das gravadoras de dinheiro, foi muito criticado, não tendo, consequentemente a audiência necessária.

E quando falamos em abnegados, "Point of Eruption" foi relançado, em formato CD, em 1993 pelo selo "Lost Pipe Dreams" e quase dez anos depois, mais precisamente em 2001, a emblemática "Garden of Delights" relançou, também em formato CD, o álbum e mais tarde, em 2003, foi relançado, mais uma vez, mas agora em formato vinil (LP) pela gravadora "Very Good Records".

Mesmo contra todos os péssimos prognósticos comerciais, abnegados e persistentes, sejam eles gravadoras alternativas, fãs com seus canais de comunicação e grupos interessados em música genuína e pouco pasteurizada que lamentavelmente ouvimos, contra a nossa vontade, em dias atuais, bandas com Troya e o seu único álbum, "Point of Eruption", resiste a cada relançamento, sempre com o intuito de dar luz ao rock obscuro.





A banda:

Elmar Wegmann na guitarra, flauta e vocal
Klaus Pannewig na bateria e vocal
Wilhelm Weischer no baixo
Peter Savelsberg no órgão, mellotron e piano

Faixas:

1 - She
2 - Battle rock
3 - Chromatik
4 - Festival
5 - Sinclair